Alma vadia, de sentimento alienado,
Pela peculiar desordem e comportamento desajustado.
Insensatez, desvario da condição espiritual,
És, pois, loucura, reflexo do transtorno intelectual.
Embevecido devaneio humano,
Ou veneno da ingénua ilusão?
Circunstância do indivíduo insano,
Pela persistente abstracção.
És delírio inebriante
De quem perde a razão,
E age de forma inconstante,
Fruto da inevitável alienação.
Temerosos os parasitas do preconceito,
Que não aceitam condutas ‘anormais’,
Encaram o promíscuo insensato,
Quando têm eles instantes irracionais.
Liliana Guerra
Admirável contemplação no termo da existência,
Do tempo perdido no combate pela sua indissolvência.
Exame meticuloso da breve expedição,
Pela reles realidade que aspira à consagração.
E porque o etéreo, puro e delicado,
Desturva a inalterável condenação,
O sujeito à morte e ao peso do pecado
Resigna-se à fatalidade do desígnio da resolução.
E, assim, a entidade que ceifa a vida,
Fria e sem hesitação,
Aproxima-se de forma inusitada,
Assola seu ânimo e parte, deixando apenas devastação.
Liliana Guerra
Caluda! Silêncio…!
Assim permanece absorta no pensamento;
Na aparente alienação da realidade, objectividade fingida;
Contemplação desmedida dos prazeres materiais da vida.
É, pois, efémera a expedição pela extensão indefinida;
Expressão inanimada da representação vivida.
Liliana Guerra
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